O diálogo entre um jovem discípulo e Leonardo Da Vinci
Discípulo: Mestre Leonardo, eu anseio por entender a essência do universo. Como podemos conhecer a verdade das coisas?
Leonardo: A verdade, meu jovem, não se revela em palavras ou fórmulas. É como uma sombra, uma impressão sutil na parede de uma caverna. Devemos buscar, não pela certeza, mas pelo entendimento.
Discípulo: Então, como saber o que é real? Como distinguir a realidade das ilusões?
Leonardo: A realidade, meu caro, é tanto o sonho quanto a vigília. Somos prisioneiros de nossas percepções. Apenas através da observação cuidadosa e do questionamento incessante, podemos rasgar o véu que encobre a essência das coisas.
Discípulo: Mas mestre, se somos prisioneiros, não há esperança de liberdade?
Leonardo: A liberdade não está em escapar das correntes, mas em compreender sua natureza. Assim, poderemos nos mover com leveza mesmo dentro dos limites que nos foram impostos. A mente desperta é a maior forma de liberdade.
Discípulo: Então, devemos buscar a sabedoria ou apenas a aceitação?
Leonardo: A sabedoria não é um destino, mas uma jornada. Ela nasce da aceitação humilde de que sabemos muito pouco. E, ao mesmo tempo, da ousadia de questionar tudo. Como uma árvore, cresce ao se enraizar na verdade e se estender em direção ao infinito.
Discípulo: Mestre, suas palavras me confundem e iluminam ao mesmo tempo.
Leonardo: Assim deve ser, meu jovem. Pois é na confusão que se abre espaço para a luz do entendimento.

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